A Jornada Phyna pelos Templos Vintage de Tokyo e Kyoto

A Jornada Phyna pelos Templos Vintage de Tokyo e Kyoto

 

Quando falamos de Vintage precisamos olhar para a origem do termo, que é simplesmente baseado na vinicultura e a tradição dos processos de colheita e safras antigas. O vintage tem um peso, um valor e, quando sobrepomos em relação a design ou moda, estamos falando da atribuição de valor e a regra prática é bem clara: peças ou objetos que têm 20 ou mais anos de história. 

 

Se a gente der um zoom in específico para moda, podemos enxergar diversas camadas, nuances, possibilidades e adaptações. Qual o seu perfil: classic vintage ou “vintão”? Qual o perfil do seu bol$o? Qual o estilo da sua crença de valores quando o assunto é segunda mão e reaproveitamento de peças e estilos?

 

A Bem Phyna sempre esteve aqui para investigar todos os aspectos desse universo e, dessa vez, fomos diretamente à fonte para entender um pouco mais da cultura que dá ainda mais sustentação ao nosso negócio. 

Uma viagem ao país da vanguarda do movimento da sustentabilidade, com muita ênfase em tendências eco-conscientes. Outro detalhe importante é que esse artigo-guia pode ser muito interessante para todos os públicos, uma vez que a oferta também é gigante em peças “agender” e masculinas, afinal o consumo Oriental é gigante em todas as escalas e audiências (Lembrou de alguém que está indo pra lá? Então pode dar um share 😉

Yōkoso – sejam bem-vindos ao Japão

 

Gabi Abuleac, nossa fundadora, enlouqueceu por aquelas bandas, como qualquer ser humano ocidental quando viaja ao futuro. Porém, aproveitou para ver de pertinho e trazer um balanço certeiro sobre o mercado 2nd hand japonês.  

 

Tokyo: Seriam Brechós ou Museus?

 

O ponto de partida da exploração foi Tokyo, uma cidade verticalizada e que respira moda em cada esquina. Com um olhar clínico, ela mergulhou nos bairros mais exclusivos, começando por Ginza, conhecido por suas lojas de alta costura e grifes de segunda mão. Em meio a suas andanças, Gabi descobriu lojas como Brand Off Tokyo e Gallery Rare, onde os valores não são tão exorbitantes, uma vez que a oferta se estende além de bolsas e acessórios, trazendo bastante roupa e variedade de marcas.

No entanto, o verdadeiro luxo de Tokyo está nas lojas como Amore Tokyo e Vintage Qoo, onde cada andar é dedicado a uma grande marca como Hermès, Chanel e Gucci, com valores que refletem a exclusividade dessas peças. Essas lojas são verdadeiros santuários do vintage de alto padrão, atraindo colecionadores e amantes da moda de todo o mundo. Um detalhe interessante é que muitos desses brechós de luxo só aceitam peças de residentes japoneses, criando uma atmosfera bairrista e global ao mesmo tempo.

Gabi também destacou as joias encontradas em Shimokitazawa, conhecido como o epicentro do vintage fashion em Tokyo. Lojas como Flamingo, New York Joe Exchange e Haight & Ashbury são destinos obrigatórios para quem busca o estilo retrô com uma curadoria jovem e eclética. Já em Harajuku, a cena é mais ousada e moderna, com lojas como Kinji oferecendo uma seleção de outerwear e acessórios vintage, perfeitos para a fatia fashion que tem um gosto peculiar super ligado ao lado cíclico da moda – vanguarda featuring futuro. 

 

Take Away Tokyo: Gabi recomenda explorar as pequenas ruas ao redor de Ginza, onde é possível encontrar brechós com preços mais acessíveis em comparação às lojas de luxo que dominam a área.

 

O Despertar em Kyoto: o Vintage Mais Real e Acessível 

 

Se Tokyo reflete a efervescência da moda global, Kyoto oferece uma experiência mais íntima, onde Gabi sentiu uma conexão profunda com as tradições japonesas. Foi ao se perder pelas vielas do Mercado Teramachi que ela encontrou sua verdadeira paixão. Entre as muitas lojas locais, a Kanful foi um achado inesquecível, com uma curadoria impecável de peças acessíveis. Lá, ela adquiriu uma Bottega dos anos 90 por apenas 100 dólares (babado), uma peça que se destaca não apenas pelo preço, mas por sua autenticidade e história.

Além das roupas e acessórios, Kyoto se revelou uma cidade onde o vintage vai além da estética. Gabi notou como as lojas vintage da cidade conseguem unir com maestria o estilo tradicional japonês com toques ocidentais. Lojas como Harajuku Chicago, especializadas em kimonos de segunda mão, são um exemplo claro dessa fusão entre o clássico e o moderno. 

 

Take Away Kyoto: Para Gabi, Kyoto é o coração do Japão, é onde tudo se encontra, a mistura entre o sagrado e o profano. Foi em Kyoto que ela sentiu a história acontecendo, a tradição que vem desde os tempos imperiais. “Kyoto é leve, menos quadrado, um oceano de referências”. 

 

Moda Regenerativa e Consumo Consciente no Japão

 

Uma das grandes descobertas de Gabriella durante sua jornada pelo Japão foi a forte presença desse senso de reaproveitamento e regeneração no mercado de segunda mão. Para ela, o vintage no Japão é mais do que uma moda passageira; é uma manifestação cultural que se conecta profundamente com a consciência ecológica. A prática do reuso e da valorização do que já existe é algo intrínseco à cultura japonesa, tornando o consumo consciente não apenas uma tendência, mas um estilo de vida. 

As vintage shops japonesas, especialmente as de luxo, estão na vanguarda dessa filosofia, ao promover a reutilização de peças icônicas e históricas. Para Gabriella, isso não apenas eleva o valor das peças, mas também transforma a maneira como pensamos sobre moda e consumo. No Japão, vestir-se é um ato de respeito à história e à natureza, uma prática que combina o antigo com o novo, o local com o global.

 

Take Away Geralzão: Um Mapa para o Vintage no Japão

Em Tokyo:

 

  • Brand Off Tokyo: Localizado em Ginza, este templo do luxo oferece curadoria de marcas icônicas como Hermès, Chanel e Loewe.
  • Gallery Rare: Também em Ginza, é conhecido por suas peças exclusivas e curadorias de luxo.
  • Amore Tokyo: Um destino de luxo no bairro de Aoyama, especializado em peças de grife.
  • Vintage Qoo: Brechó sofisticado, com uma seleção exclusiva de bolsas e acessórios de alta costura.
  • Dover Street Market Ginza: Conceito de moda de ponta com uma curadoria internacional e local de peças únicas.
  • Flamingo: Em Shimokitazawa, referência no estilo retrô com peças autênticas e acessíveis.
  • Haight & Ashbury: Loja que reflete o espírito jovem de Shimokitazawa, com uma seleção de roupas vintage estilosas.
  • Kinji: Localizada em Harajuku, essa loja atrai um público jovem com sua curadoria de outerwear e acessórios vintage.

 

Em Kyoto:

  • Kanful: Brechó acessível com curadoria de peças modernas e vintage, incluindo achados como a Bottega dos anos 90.
  • Harajuku Chicago: Especializada em kimonos de segunda mão, oferecendo uma fusão encantadora entre a moda japonesa tradicional e ocidental.
  •  ⁠Flamingo Kyoto: Brechó descolado com uma seleção vibrante de peças vintage, trazendo o melhor do estilo retrô japonês com um toque moderno.

 

Para comer & garimpar: 

 

 

Conclusão: Sendo Vintage Luxo ou “Vintão”, o que Importa é a Consciência 

 

A jornada Phyna  pelo Japão trouxe à tona um novo olhar sobre o vintage, onde sofisticação, história e sustentabilidade andam de mãos dadas. Para Gabi, cada peça vintage é um reflexo do tempo, um elo entre passado e presente. E é com esse olhar apurado que ela convida todos a explorarem o vintage de forma consciente, honrando o legado das peças e a beleza de sua atemporalidade.

 

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